Na última quinta-feira (18), a decisão do Supremo Tribunal Federal em extinguir a obrigatoriedade do porte do diploma para exercer a profissão de jornalista dividiu opiniões entre as instituições midiáticas, profissionais, universitários, futuros estudantes da área e a sociedade geral.
Em nota divulgada pelo vice-presidente da Rede Globo maior conglomerado de comunicação do país, José Roberto Marinho, diz: “A decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o diploma de jornalista é bem-vinda. Ela atesta como legal situação vivida por órgãos de imprensa, que, há anos, têm na sua equipe especialistas de outras áreas, com talento reconhecido, mas que não se formaram na profissão. A decisão do STF apenas ratifica uma prática que sempre foi nossa”.
Em contrapartida, a ABI (Associação Brasileira de Imprensa) divulgou no site da Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ, esperar que as entidades de jornalismo, à frente da mesma, promovam gestões junto às lideranças do Congresso Nacional, para restabelecer aquilo que o Supremo Tribunal está sonegando à sociedade: um jornalismo feito com competência técnica e alto sentido cultural e ético.
Essa discussão permanecerá por muito tempo, o ministro das Comunicações Hélio Costa, afirmou que o Congresso Nacional deveria criar um projeto de lei exigindo a obrigatoriedade do diploma de Jornalismo para o exercício da profissão.
No Brasil existem brechas nas leis e pode ser que essa situação seja revertida, quem sabe até mesmo antes do final de nossa graduação e não será nada surpreendente. O STF discute questões genéricas e poderia passar a se preocupar com outras questões que envolvam a comunicação como à monopolização do poder da mídia nas mãos de grandes grupos, a exemplo da Rede Globo e da Folha de São Paulo, fato que ocorre no Brasil.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
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